sábado, 16 de março de 2024

A Importância da Ancestralidade: Raízes que Moldam o Desenvolvimento Humano e seus Reflexos na Atualidade.

Desde tempos imemoriais, a humanidade tem sido profundamente influenciada por suas raízes ancestrais. A ancestralidade, que não abrange apenas a linha genética, mas também as tradições, valores e histórias transmitidas ao longo das gerações, desempenha um papel crucial no desenvolvimento humano. Este ensaio se propõe a explorar a importância dessas conexões ancestrais e seus impactos na sociedade contemporânea. A compreensão de nossos ancestrais e suas experiências é fundamental para entendermos quem somos e de onde viemos. Ao mergulharmos nas histórias de nossos antepassados, ganhamos uma perspectiva mais ampla de nós mesmos e de nosso lugar no mundo. As lições de resiliência, sabedoria e cultura transmitidas ao longo das gerações são tesouros inestimáveis ​​que moldam nossa identidade e influenciam nossas escolhas e comportamentos. As tradições ancestrais também desempenham um papel vital na formação de nossa identidade cultural. Elas nos conectam a uma herança rica e diversificada, enriquecendo nossa compreensão da humanidade e fortalecendo nosso senso de pertencimento. Ao honrarmos e preservarmos essas tradições, confirmamos a importância de nossa história e contribuímos para a diversidade cultural global. Além disso, a ancestralidade tem repercussões significativas na sociedade contemporânea. À medida que enfrentamos desafios globais, como a crise ambiental e as dificuldades sociais, olhar para nossas raízes ancestrais pode oferecer insights valiosos. Muitas tradições antigas são intrinsecamente ligadas ao respeito pela natureza e à harmonia com o meio ambiente, fornecendo orientações para abordar a crise climática e promover a sustentabilidade. Da mesma forma, as tradições de justiça, compaixão e solidariedade transmitidas por nossos ancestrais têm relevância direta nas lutas contemporâneas por equidade e inclusão. Ao nos inspirarmos nos valores ancestrais de igualdade e respeito pela dignidade humana, podemos seguir em direção a uma sociedade mais justa e compassiva. No entanto, é importante considerar que a ancestralidade não é estática; é dinâmico e evolui com o tempo. À medida que nos adaptamos às mudanças sociais, tecnológicas e culturais, reinterpretamos e revitalizamos nossas tradições ancestrais para atender às necessidades do presente. Essa capacidade de inovação e resiliência é uma característica fundamental de nossa herança ancestral e nos capacita a enfrentar os desafios do futuro. Nossos antepassados ​​não são apenas nomes em uma árvore genealógica; eles são portadores de uma riqueza de conhecimento, experiência e sabedoria acumulada ao longo de gerações. Suas histórias, tradições e valores são os alicerces identidade sobre os quais construímos nossas próprias e navegamos pelo mundo que habitamos. Ao nos conectarmos com nossa ancestralidade, somos enriquecidos por lições de resiliência, coragem e perspectiva que nos orientam em nosso desenvolvimento pessoal e social. Em suma, a ancestralidade é um fio condutor que um passado, o presente e o futuro da humanidade. Reconhecer e honrar nossas raízes ancestrais não apenas enriquecer nossas vidas pessoais, mas também fortalece nossa conexão com a comunidade global e nos capacita a moldar um mundo mais justo, sustentável e compassivo.
Arte por @caitlin_connolly_ Dica para leitura básica sobre ancestralidade: Wade Davis: - "The Wayfinders: Why Ancient Wisdom Matters in the Modern World" - Neste livro, Davis explora as tradições culturais e sabedorias ancestrais de diversas sociedades ao redor do mundo e argumentar sobre sua relevância para os desafios contemporâneos. Fonte: Chat GPT

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

O site FamilySearch - conectando gerações.

Aproveite esta experiência clicando a seguir: FamilySearch.org

Ávila - uma cidade medieval

“Alma, hás de buscar-te em mim/ e a mim hás de buscar-me em ti.” Tais versos religiosos escritos por Santa Teresa de Jesus sobre sua relação com o divino podem também ser dedicados à cidade de Ávila, na Espanha, onde ela nasceu, cresceu e iniciou sua obra sagrada, e o que ela provoca naquele que a visita. A aproximação poética com a cultura medieval persistente em cada um dos monumentos e nas rotas históricas do lugar é uma forma de busca mútua pela vida que cada uma daquelas pedras testemunhou no decorrer dos séculos. A cidade de Ávila é uma das menos populosas da Espanha, contado com aproximadamente 60 mil habitantes e a 131 metros do nível do mar. A cidade tem no turismo uma de suas principais fontes de renda. Uma viagem no tempo começa assim que se cruza uma das nove portas da muralha para o perímetro dos dois quilômetros e meio de extensão e oitenta e oito torres. Uma transposição de realidade que poucos lugares permitem pode ser vista a partir apenas de suas construções, que incluem ainda um circuito (também tombado pela Unesco) de igrejas românicas, palácios de algumas das famílias nobres espanholas e a Catedral del Salvador, cuja abside está integrada à fortificação. Existem várias cidades medievais muradas pelo interior da Europa. A cidade de Ávila, a mais alta de Espanha, possui as mais extensas muralhas medievais existentes no país, que atingem cerca de dois quilómetros e meio de comprimento e uma altura média de 12 metros. Estas muralhas dão um contributo fundamental para criar a ambiência medieval característica desta cidade, de raízes celtas. A datação da sua construção é bastante discutível, pois há autores que apontam para uma data anterior a 1090 e outros que consideram mais plausível a segunda metade do século XII. Uma das maiores e mais conservadas muralhas da Europa, construída por Raimundo de Borgonha ainda no séc. XI, a ideia é que ela fosse impenetrável. São mais de dois quilômetros de muros protegendo uma cidade linda, repleta de praças, palácios, igrejas e casas. Uma cidade pequena mas de muita história que faz parte da comunidade autónoma de Castela e Leão. As cintas de muralha compõem-se de nove portas, entre as quais se destaca a porta de Cármen e 82 torreões. A estrutura das muralhas e o reaproveitamento da pedra utilizada na construção denotam uma influência romana, o que é perfeitamente compreensível devido à forte presença deste povo na Península Ibérica. Tem cerca de 2,5 km de extensão, com 87 torres, nove portões e duas pequenas portas. As paredes têm 3 m de espessura e 12 m de altura. No interior deste recinto está localizada uma igreja erigida entre os séculos XII a XIV, integrada no sistema defensivo, conciliando o carácter religioso com o militar. Durante o período da Reconquista a muralha foi fundamental para esta cidade, que constituía a fronteira com o mundo islâmico. Ávila é Património da Humanidade protegido pela Unesco em 1985 e considerada por muitos, como uma das cidades muralhadas mais belas do mundo. A cidade faz parte da Rede Espanhola do Bairro Judeu desde 2005, oferecendo aos turistas uma série de rotas. O seu património cultural é o resultado de sua história, arquitetura, pessoas e paisagens. Localiza-se no Centro-Oeste espanhol e integra a comunidade autônoma de Castilha e León. Situada a 1.131 m de altitude, Está a 113Km de Madrid e 121Km de Valladolid. Justamente por isso, uma ótima dica é começar a cidade através dos mirantes e a nossa sugestão é conhecer “Los 4 postes”. Como o nome sugere, o mirante é constituído por 4 colunas, e elas são do século XV e possuem mais de 5m, criando uma atmosfera ainda mais interessante ao lugar. Uma vez lá em cima, há uma vista panorâmica belíssima, não só da cidade como também do muro que, como poucos lugares no mundo, cerca o local inteiramente. O muro medieval é composto por 87 torreões e 9 portas, tem extensão de 2516 metros sendo que 1700m podem ser visitados. Como muitas cidades espanholas, Ávila era o lar de judeus, muçulmanos e cristãos. E fez parte de muitas cruzadas durante a perseguição da Igreja Católica. Altiva, adaptada às irregularidades do terreno sobre o qual se ergueu, a construção é o melhor exemplo da arquitetura militar em estilo românico na Espanha e modelo único da influência medieval na Europa. Seu traçado é fundamental para compreender a cidade para a qual serviu como defesa militar, cinturão sanitário, fronteira fiscal e suporte de outras edificações, cinturão sanitário, fronteira fiscal e suporte de outras edificações. Origem dos sobrenomes Ávila e Dávila ou D'Avila Sobrenome ibérico toponímico, com origem na cidade espanhola de Ávila, em Castela. Antes chamada de Abula, Abulia ou Avela, o vocábulo viria do nome germânico Abila ou Awila – este mesmo prenome daria origem ao nome da cidade de Avilés, Astúrias, e também ao sobrenome Avilés ou Avilez. O asturiano dom Vasco Ximeno estava entre os cavaleiros levados por dom Raimundo de Borgonha (1070-1107), genro do rei dom Afonso VI de Leão e Castela (1047-1109), para povoar a recém-conquistada Ávila, tomada pelos castelhanos aos mouros. Dom Vasco era casado com dona Olalha Garcez, com quem teve os filhos Ximeno, Fortun e Ximena Vasques, esposa de Fernão Lopes Trilho, alcaide de Ávila. Dom Ximeno Vasques foi governador de Ávila e dele descem gerações de governadores da cidade, de onde tomaram o sobrenome. Durante o século 15 passaram a Portugal os irmãos Antão e João Gonçalves de Ávila, filhos de João Sanches de Bittencourt, netos de dona Elvira de Ávila e Jorge de Bittencourt. João Gonçalves de Ávila serviu na África, se estabelecendo mais tarde na ilha Terceira, onde casou com Leonor Álvares e deixou geração. Seu irmão Antão Gonçalves de Ávila também se dirigiu para o arquipélago açoriano, onde casou com Inês Gonçalves de Antona. Alguns Ávila em Portugal descendem de Afonso Lopes de Ávila, fidalgo castelhano que deixou a Espanha por ter cometido assassinatos. Da Península Ibérica e dos Açores, o sobrenome passou ao Brasil em várias épocas e lugares. O primeiro a chegar foi Garcia de Souza d’Ávila (1528-1609), que segundo alguns seria filho bastardo de Tomé de Souza (1503-1579), o primeiro governado-geral do Brasil (1549-53). Almoxarife de Salvador e construtor da Casa da Torre, na Praia do Forte, Garcia foi o homem mais poderoso da Bahia quinhentista. Os Ávila também chegaram ao sul e ao sudeste do Brasil, destes tenho ancestralidade, que saíram de Portugal e vieram para o sul do Rio Grande do Sul, no início do século XIX. O sobrenome também foi adotado por famílias judaicas. Entre alguns nomes, citamos Diego Arias d’Ávila, ministro do rei dom Henrique IV de Castela (1425-74), e Jacob de Ávila, condenado pela Inquisição em 1487. No Brasil, Jehosuah Ysrael de Ávila era membro da congregação Tzur Israel (1648-54), em Recife, durante o período holandês. Outros nomes aparecem entre os cristãos-novos, judeus convertidos à força, ao longo do século 18, principalmente na Bahia. Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos o poeta Affonso Ávila (1928-2012), o humorista Walter d’Ávila (1911-1996) e o jornalista Roberto d’Ávila.
Fonte: https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/avila/ https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$muralhas-de-avila-(seculos-xi-xii) https://guiabrasileiroportugal.com/2019/04/24/salamanca-avila-e-segovia/ www.nuralldeavila.com

segunda-feira, 1 de março de 2021

Genealogia e História Cavaleiros Templários

 

Quem foram os Cavaleiros Templários?


Em 1095, um grupo de nobres respondeu ao apelo do papa Urbano 2º para retomar Jerusalém, ocupada por muçulmanos desde o século 7. Com o sucesso da 1ª Cruzada, surgiu o Reino Latino de Jerusalém, uma ilha cristã que ia de Beirute a Gaza, cercada por inimigos religiosos de todos os lados.  Em 1119, para garantir a segurança da cidade, 9 cavaleiros, sob o comando do francês Hugo de Payns, receberam de Balduíno 2º, o rei do novo território, permissão para ocupar uma ala da Mesquita Al-Aqsa, considerada o local do Templo de Salomão - daí o nome da organização que fundaram, Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.  Seu propósito era dar proteção aos peregrinos cristãos na Terra Santa. A cidade tinha sido conquistada pelos cruzados em 1099, mas chegar até lá  continuava sendo um problemão,  criar uma força militar subordinada à Igreja foi uma ideia inédita. Até então, existiam monges de um lado e cavaleiros de outro. 

 “Payns inventou uma nova figura, a do monge-cavaleiro”, diz Marion Melville, autora de La Vida Secreta de los Templarios (sem tradução para português). O exército seria formado por frades bons de espada, que fariam, além dos votos de pobreza, castidade e obediência, um quarto juramento: o de defender os lugares sagrados da cristandade e, se necessário, liquidar os infiéis.  O objetivo era defender os peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém. Balduíno alojou-os no local onde outrora fora construído o mítico Templo de Salomão. Daí o nome do grupo: templários. 

Por 10 anos, até o reconhecimento oficial da Igreja, em 1129, não há registro de atividade militar ou de defesa de peregrinos. Sabe-se apenas que passaram esse tempo escavando no templo. Foi quando lendas a respeito de relíquias encontradas ali se multiplicaram.  Sim, eles encontraram peças e documentos valiosos - a abadia francesa de Clairvaux foi erguida só para estudar pergaminhos desenterrados. Também acharam algo que, diziam, era um pedaço da cruz de Cristo, depois levado às batalhas como amuleto. "Dependendo da lenda, teriam tomado posse da Arca da Aliança, do Santo Graal e do Santo Sudário", diz Patrick Geary, da Universidade da Califórnia.


Muitos livros foram escritos trazendo luz a estas lendas, ou seriam fatos?


Sua principal identificação era a túnica branca com uma cruz.  Não demorou para que se tornassem fundamentais para a defesa dos Estados cristãos implantados à força no Oriente Médio – por isso, chegaram a reunir cerca de 20 mil cavaleiros. Os cavaleiros templários faziam parte de uma ordem militar da Cavalaria no período da Idade Média. Durante os anos de 1118 e 1312 d.C.

Muitas são as histórias sobre estes lendários cavaleiros. Aqui registra-se alguns fatos sobre eles:

Seguindo normas muito estritas, os cavaleiros nunca poderiam se render enquanto a cruz vermelha ainda sobrevoasse o campo de batalha. Todos eles dariam suas vidas pela ordem, o que significa que eles não recuavam quase que de forma alguma. 

É sabido que os membros da organização sempre estavam armados e treinados. No entanto, não havia nenhum tipo de padrão para os treinos desses homens. Acredita-se que isso acontecia porque já era esperado que os cavaleiros já tivessem recebido capacitação anteriormente.

Mesmo que conhecidos por seus cavaleiros, a Ordem dos Templários contava com muito mais pessoas do que apenas estes. Existiam centenas de cavaleiros, mas a maioria era formada por soldados de infantaria, como escudeiros, padres, trabalhadores e até mesmo mulheres. Porém, as mulheres   não podiam se tornar cavaleiros, já que não havia a possibilidade de que estas lutassem, mas as mulheres podiam fazer parte da organização por outras formas. A maioria, eram freiras que ajudavam nos “empreendimentos espirituais”, fazendo orações, e oferecendo assistência médica e psicológica aos soldados. 

Os templários possuíam inúmeras terras, tornando-se muito poderosos com o passar dos anos. Regiões como Inglaterra, Portugal, Boêmia, a ilha de Chipre, entre outros, faziam parte do poderio da ordem. Assim, eles tinham muitos recursos à sua disposição. Os mosteiros templários eram lugares seguros e, por isso, passaram a ser usados como um tipo de banco . Pessoas guardavam riquezas, objetos de valor, faziam empréstimos e até emitiam cheques. O sistema ficou tão famoso que inúmeros reis deixaram suas fortunas nesses locais. Ao moldarem esse sistema bancários, os cavaleiros precisavam compartilhar os dados financeiros ou confidenciais com outras seitas da ordem. Por isso, criaram um código secreto que, na época, era impossível de ser decifrado. O símbolo foi baseado em uma variante da Cruz de Malta.



Uma das vantagens de ser um cavaleiro templário residia no fato de que eles estavam acima de todas as leis locais e regionais — respondendo apenas ao papa. Além disso, eles não pagavam a maioria dos impostos das regiões em que ficavam. Os templários não se importavam em contratar exércitos mercenários para apoiar suas próprias guerras. Especialmente durante as Cruzadas, eles recrutavam turcopoles, a cavalaria leve da Anatólia, e unidades de arqueiros compostas cristãos ortodoxos do Oriente Médio. 

O Pergaminho Chinon foi a decisão do Papa Clemente V de exonerar os Cavaleiros Templários de todas as acusações impostas contra eles pelo rei Filipe. O manuscrito só foi encontrado em 2001 e revela como eles foram inocentados de todos os possíveis “crimes” que cometeram.

No fim do século 12, a cruz vermelha dos templários estava estampada em toda a faixa que vai da Europa a Jerusalém. Os cavaleiros eram influentes em Londres (Temple é nome de um bairro central da cidade), mantinham uma fortaleza dentro de Paris, lutavam ao lado de portugueses e espanhóis pela reconquista da península Ibérica, controlavam a ilha de Chipre, possuíam fortalezas no Oriente Médio e tinham acesso irrestrito ao local onde teria existido o Templo de Salomão, em Jerusalém. 

Os maiores rivais eram os membros da Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, conhecidos como hospitalários. Criada com o mesmo objetivo, ela era menos militarizada e mais voltada ao atendimento de feridos e doentes. Eles se odiavam.

Os monarcas europeus temiam que eles chegassem a criar seu próprio país - já dominavam Chipre e tinham territórios suficientes na França para seguir o exemplo de outra ordem militar, a dos Cavaleiros Teutônicos de Santa Maria de Jerusalém, que entre 1229 e 1279 conseguiu ocupar e controlar quase toda a Prússia.

"Os templários passaram a ser temidos, mas suportados porque eram muito úteis", afirma Edgeller. "Muitos de seus procedimentos, como os rituais de iniciação, eram secretos, o que provocava desconfiança. E o poder que eles alcançaram era grande demais."

Logo os templários não se mostrariam tão úteis. A partir da metade do século 13, os cristãos perdiam espaço rapidamente na Terra Santa. O grão-mestre Gerard de Ridefort, por exemplo, cometeu graves erros em Acre. Rendeu-se aos muçulmanos e acabou devolvido aos cristãos só para morrer em outra batalha.

Os remanescentes dos templários basicamente se tornaram um banco, emprestando a reis e nobres por todo o continente. O que nos leva à fatídica sexta-feira 13 de 1307, 16 anos depois. O rei Filipe IV, Rei da França, – como vários outros soberanos – devia dinheiro à ordem, resolveu enfrentá-la, ordenando o confisco dos bens e a prisão dos cavaleiros que viviam em seu reino. A  perseguição se espalhou para outras regiões e os templários passaram a ser acusados de blasfêmia e heresia, corrupção, aliança com o Islã e homossexualismo. Acusações das quais foram inocentados posteriormente conforme já foi citado acima, ele  fingiu que descobriu que eram satanistas como uma solução para quitar sua dívida com eles. 

Poderosos politicamente, eram muito ricos e suas façanhas militares encantavam a cristandade.  Porém, no final desta história de poder  o grão-mestre templário Jacques de Molay ardia em uma fogueira, sobre uma ilha do rio Sena. A ordem desapareceu de forma tão rápida e surpreendente quanto havia surgido e crescido. 

Como herança, deixou lendas que ainda habitam o imaginário ocidental e estão nas prateleiras de livros, nos consoles de videogames e nos filmes. Muitos europeus acreditavam que os cavaleiros remanescentes tinham poderes sobrenaturais e tesouros escondidos pelo mundo. Uma das lendas diz que esse dinheiro teria financiado a descoberta da América e do Brasil. Mais tarde, foi sugerido o envolvimento da ordem em conspirações nos bastidores da Revolução Francesa. Nos séculos que se seguiram à extinção da ordem, inúmeros grupos esotéricos, como a maçonaria, afirmaram ser herdeiros de seus segredos, para incredulidade total da maioria dos historiadores modernos. 

Como explicar tamanha fascinação por um grupo de cavaleiros que desapareceu há 700 anos? "Os templários personalizaram todas as formas de poder que existiam na Europa medieval", afirma Alan Butler, historiador britânico e autor de The Warriors and the Bankers (Os Guerreiros e os Banqueiros, inédito em português). Eram monges em um tempo de predomínio cristão, banqueiros quando o dinheiro era escasso e guerreiros quando a igreja conclamava os fiéis a retomar a Terra Santa.





Fonte:  https://super.abril.com.br/historia/templarios-a-irmandade-de-cristo/

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-morrer-e-matar-por-cristo-os-cavaleiros-templarios.phtml

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-ascensao-e-queda-dos-cavaleiros-templarios-ordem-medieval.phtml

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-eram-os-templarios/

Rootstech 2021

 







O que é a RootsTech?

É a maior feira de História da Família e Genealogia do mundo. Este evento organizado pelo FamilySearch International, foi criado para ajudar  as pessoas a descobrirem suas histórias pessoais e familiares.

Onde acontece?
A RootsTech foi realizada em Salt Lake City, Utah nos últimos 10 anos. Em 2019, a RootsTech também foi realizada em  Londres, na Inglaterra e neste ano o evento será chamado  RootsTech Connect, uma versão virtual  voltada para um público global.

A RootsTech incluiu um evento presencial com uma programação online. Essa conferência é realizada há 10 anos em Salt Lake City, Utah. Em 2019, a também foi realizada em Londres, Inglaterra. Em anos mais recentes,  essa conferência incluiu alguns programas online para ajudar a alcançar uma audiência mundial. A RootsTech Connect 2021 foi  completamente virtual, um evento online e gratuito com mais de mil sessões com conteúdo oferecido em 11 idiomas para um público mundial. As sessões estarão disponíveis para serem assistidas sob demanda (On demand) por 365 dias após a conferência.

A conferência RootsTech 2021, anteriormente planejada para os dias 3 a 6 de fevereiro de 2021, em Salt Lake City, Utah, foi  realizada de 25 a 27 de fevereiro de 2021, e chamada “RootsTech Connect 2021”. A RootsTech é a maior conferência mundial de genealogia e tecnologia deste tipo.

“A pandemia está nos dando a oportunidade de levar a RootsTech a um público mais amplo no mundo todo”, disse o CEO Internacional do FamilySearch, Steve Rockwood, em um comunicado de imprensa no dia 1º de setembro. “Um evento virtual também nos permite expandir nosso planejamento, para verdadeiramente fazer dele uma celebração global de família e conexão.” Os apresentadores ensinaram a partir de vários locais do mundo. Além de classes, o evento online contou com palestrantes e uma sala de exposição virtual. Chats ao vivo e sessões de perguntas e respostas permitiram  que participantes interajam com os apresentadores, expositores e outros participantes.  


  Aqui você encontra todas as sessões  disponíveis em língua portuguesa.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Maria da Luz Escórcio Drummond - minha ancestral



Minha  ascendência  até chegar em Maria da Luz Escórcio Drummond

(sou descendente dela através de meu pai e de minha mãe, por ramos diferentes)




Eu, Ana Cláudia de Oliveira Soares (1972), nascida em Bagé, RS, 

filha de  1. José Laureno Soares (1913 - 1990), nascido em Encruzilhada do Sul, RS, 

filho de 2. Antonio José Soares (1888- 1971), N Encruzilhada do Sul, RS, 

filho de 3. Anna Soares ( 1870 - 1910), N Encruzilhada do Sul, RS, 

filha de 4. Antonio Rodrigues Soares ( 1839 -), N Pelotas, RS, 

filho de 5. Joana Maria Soares ( - 1858), N São Lourenço do Sul, RS, 

 filha de 6. João da Silva Tavares ( 1792 - 1872), N  Herval, RS, 

filho de 7. Joana Maria dos Santos ( 1766 - 1835), N São José do Norte, RS, 

filha de 8. Anna de Medeiros ( 1743, nascida em  Rio de Janeiro, RJ - 1791, falecida em Rio Grande, RS),

filha de 9. Francisca dos Anjos Fagundes (172, nascida em Diogo de Vasconcelos, Minas Gerais - 1815, falecida em Porto Alegre, RS),   ela que trouxe a linhagem dos Drummond para o Rio Grande do Sul, 

filha de 10. Sebastião Pedro Fagundes ( 1678  - 1730), N/F Rio de Janeiro, RJ, 

filho de 11. Jeronima da Costa Oliveira (1657 - 1681), N/F Rio de Janeiro, RJ, 

filha de 12. Grácia da Costa (1605 Portugal- 1657 Rio de Janeiro, RJ),   

filha de 13. Andreza de Souza Escorcia Drummond ( 1577 Portugal - 1655 Rio de janeiro, RJ ), 

filha de 14. MARIA DA LUZ ESCORCIA DRUMMOND (1571 natural de Madeira, Portugal -  1627 falecida no Rio de Janeiro, RJ ), 

filha de Manuel da Luz Escórcio Drummond ( 1525, Funchal, Madeira, Portugal - 1620, São Vicente, SP).

Há uma discordância sobre os pais de Manuel,   em alguns registros aparece João Escórcio Drummond e Branca Vasconcelos e em outros como João Gonçalves e Joana Escórcia.

No blog Biblios Geneseos a informação sobre ele aparece assim:

"João Gonçalves Drummond e Joana Escórcia foram pais de Manoel da Luz Escórcio Drummond. Aponta-se seu nascimento para o ano de 1525, em Santa Cruz, Funchal, Ilha da Madeira. O capitão Manoel veio ao Brasil e em São Vicente foi tabelião. Também foi capitão da fortaleza (presídio) de Santos. Enviuvando em São Vicente, casou uma segunda vez e se recolheu para o Rio de Janeiro com seu genro João de Sousa Botafogo".

Joana Escorcio era filha do padre Diogo Drummond Escocio e Joana Fernandes. Diogo Drummond Escocio era filho de John (Juan) Drummond e Branca Afonso.


                                                                     Madeira, Portugal


                                                   Capital da Ilha da Madeira,  Funchal

*Se alguém possui informações mais precisas sobre os pais de Manoel, por favor entrar em contato pelo e-mail anasoaresfrheitas@gmail.com


Sugestão de leitura: http://genealogiadasgeraes.blogspot.com/2013/11/os-drummonds-da-madeira-e-as.html


domingo, 20 de setembro de 2020

John Drummond ou Escórcio/Escócio



Também conhecido como  João Escórcio Drummond, nasceu por volta de 1395, na Escócia. 
Filho de Sir John Drummond, 12º Senhor de Lennox, e de Elizabeth Sinclair.
Casou-se com Catharina Vaz de Lordello, viúva de Tristão Vaz Teixeira. Após a morte de Catharina,  John casou-se pela segunda vez, com Branca Affonso da Cunha, nascida em Castelo Branco, em Portugal.
Segundo a narrativa de Strathallan, ele teve um papel fundamental na história de França em 1418, dando apoio na coroação de Delfim, com grande número de fidalgos escoceses, na campanha contra seu pai Carlos VI, e saíram vitoriosos. Tempo depois passou aos serviços do Rei de Castela, D. João, lutando contra o reino de Granada, dos Mouros na Espanha até 1427. Após algum tempo ao serviço de Castela passou por Santarém, disponibilizando os seus serviços à coroa Portuguesa, onde mais tarde embarcou no projeto das descobertas, estando presente nos primeiros anos da povoação da Ilha da Madeira, em 1430.  Obteve uma sesmaria na Ilha da Madeira e escondeu a sua identidade, adotando o nome de João Escórcio. Só revelou sua verdadeira identidade à hora da morte, em seu testamento. Em 1519, e mesmo mais tarde (1604, 1634), alguns descendentes de João Escórcio estabeleceram correspondência com os membros da família Drummond de Stobhall, trocando-se cartas, algumas escritas em latim. Estão publicadas no livro "The Genealogy of the Most Noble and Ancient House of Drummond", publicado em Edimburgo em 1831 e traduzidas e publicadas no volume III do Arquivo Histórico da Madeira.
 Nessas cartas, os Drummond da Escócia confirmam que um filho de lorde Drummond e irmão da rainha Anabel fôra, pelos anos de 1420, para França, em busca de honra e fama, não tendo a família mais notícias dele. Foi   reconhecido o parentesco. 
Aqui apresento resumo de um dos documentos de reconhecimento de nobreza:
     "O Senhor John de Drummond, filho de Sir John Drummond de Sthobald, na Ilha da Madeira morreu; o qual enquanto viveu, porque era Escocês, não usando o próprio vocábulo de sua geração e ascendência, como costuma muitas vezes acontecer àqueles que se mudam para nações estranhas, mas usando da linguagem portuguesa [...] os homens daquela ilha lhe costumaram chamar João de Escócia; o qual, não se esquecendo de sua nobreza, pelas grandes partes de seu ânimo, veio a enriquecer muito; e porque seus filhos depois não viessem nem fossem tidos e respeitados por de geração obscura e baixa, descobriu [revelou] estas cousas a seu Confessor e a outros; e de que maneira, deixando o Reino de Escócia, se partira para a dita Ilha da Madeira, e que aí casara e gerara filhos e filhas [...] pela qual causa, sendo chamados [...] muitos da nobre família de Drummond, e revolvendo-se diligentemente as armas e antiguidades da dita família, conforme ouviram e alcançaram de seus antepassados, e certíssima e indubitavelmente [re]conheceram que o dito Senhor de Drummond que na Ilha da Madeira faleceu, fora filho de Sir John Drummond de Sthobald; por ser homem magnânimo e mui desejoso de conhecer várias Nações e correr diversos Reinos, deixando o Reino de Escócia [...] se partiu para a França, e daí para o Reino de Granada para pelejar contra os inimigos de Cristo [...] e depois se partiu para a Ilha da Madeira, aonde, como acima fica dito, deixando muita geração, morreu [...]". 18 de Maio de 1525."
Falando sobre seus pais e herança:
"Elizabeth Sinclair foi filha de sir Henry Sinclair, conde de Caithness e duque de Oldenburg na Perthshire é um condado histórico na Escócia central (em vermelho no mapa) e onde está localizado o Castelo de Stobhall. Ele se situa a 13 km do centro de Perth. Este castelo do século XVII e vários outros edifícios são classificados na categoria A com o meio ambiente histórico da Escócia."





"O castelo de Stobhall tornara-se propriedade do clã com o casamento do avô de John Escócio, outro John Drummond, com Mary Montfichet, em 1345. Uma tia de John Escócio, Annabela, tornou-se rainha consorte da Escócia quando seu marido tornou-se o rei Raibeart III (Roberto III), que reinou de 1390 a 1406."

As terras de Stobhall sempre estiveram nas mãos da família Drummond, os Earls de Perth, desde o século XIV. No início de 2012, foi anunciado que as antiguidades do castelo estavam em leilão.
Tesouros familiares de cerca de £ 900,000 foram leiloados como o herdeiro James David Drummond, Visconde de Strathallan (filho de John Eric Drummond, 18º conde de Perth e neto do 17º conde) decidiu se mudar para Londres.
Stobhall Castle ( hoje conhecido como Castelo Drummond),  foi o sem dúvidas o assento ancestral dos Drummonds, uma fortaleza contra o  catolicismo romano na Escócia após a Reforma inglesa na época, sendo eles contra a fé católica.
*Curiosidade: Os jardins do Castelo serviram como cenário dos Jardins de Versalles na série Outlander.
A seta no mapa ilustra a imigração feita por John Escócio Drummond. Há quem diga que ele era um dos  Cavaleiros Templários, por isso a escolha de esconder sua fidalguia na nova vida na Ilha Madeira, Portugal. 


A Ordem dos Cavaleiros Templários foi criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por cavaleiros de origem francesa, a Ordem dos Templários tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e econômico. fizeram voto de pobreza e de castidade. O seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em Cristo, surgiu o nome da  Ordem: Os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente  Cavaleiros Templários. A história também diz que eles ficaram com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi  coletado sangue de Jesus Cristo na cruz, e o mesmo que foi usado na última ceia.
Graças ao empenho deles na defesa da Cristandade, ao heroísmo e à coragem demonstrados em inúmeras batalhas, os locais que guardavam tornaram-se locais extremamente seguros e qualquer recinto protegido pela cruz da Ordem aparecia como se fora um oásis. Era tal a confiança que despertavam que não tardou para que suas instalações se transformassem em estabelecimentos bancários, fazendo deles entre os séculos XII e XIII, os principais fornecedores de crédito a quem os poderosos da época recorriam. Acusados de heresia perante a inquisição, os Templários foram denunciados por possuírem um esoterismo particular, sendo caluniados, espoliados e martirizados, retiraram-se para a Escócia, Inglaterra e Portugal, onde se juntaram à Maçonaria. John Escócio casou com Branca Afonso da Cunha em 1445, nascida em Covilhã, distrito de Castelo Branco, Portugal, irmã do Frei Dom Hércules da Cunha, vigário da vila de Santa Cruz. Dinamarca, do sangue dos reis da Escocia (Stuart), Noruega e Dinamarca.



"Esse ramo genealógico, hoje, é bem conhecida pelos genealogistas. Segundo Antônio Augusto de Menezes, a história dos Drummond origina-se em Álmos, nascido em 820 D.C. e falecido em 895 D.C.. Foi um chefe e guerreiro descendente de Átila, que desceu do Cáucaso à testa de 700.000 combatentes e se assenhorou da Morávia. Seu filho, Árpád, foi o primeiro governante da Hungria, o provável chefe das tribos magiares e o fundador da Casa de Árpád. A seguir será exibida a árvore genealógica grafica que liga John Escócio a Átila."




John faleceu entre 1460 e 1470, foi pais de 2 filhos e 7 filhas. São eles:
Do primeiro casamento:
1. Catharina Escórcio, casada com Pedro Teixeira, filho de Henrique Teixeira e de Beatriz Vaz Ferreira.
Do segundo casamento:
2. João Escórcio, casado com Guiomar de Lordello, filha de João de Freitas Correa e de Guiomar de Lordello. João faleceu após 1513.
3. Padre Diogo Escórcio. Diogo não se casou, mas teve filhos naturais com Joanna Fernandes (Escórcio). Um deles foi Joana Escórcio, casada com João Gonçalves, que tiveram Manoel da Luz Escórcio Drummond.  A  filha de Manoel,  Maria da Luz Escórcia Drummond (1545-1627) é minha ancestral numa linha de mulheres, que chega até minha mãe (maiores explicações sobre ele serão dadas  posteriormente, em postagem individual).
4. Catharina Annes Drummond, casada com Gaspar Gonçalves Ferreira, filho de Gonçalo Ayres Ferreira e de Mécia Lourenço [citados em 1.6.].
5. Joanna Escórcio, casada com André Pires.
6. Branca Affonso Drummond (Branca Affonso Escórcio), casada com Belchior Gonçalves Ferreira, filho de Gonçalo Ayres Ferreira e de Mécia Lourenço [citados em 1.4.].
7. Isabel Annes Drummond (Isabel Annes Escórcio), casada com João de Leiria.
8. Beatriz Escórcio, nascida por volta de 1445. Casou-se com Antão Álvares de Carvalho. Antão faleceu antes de 1516, e Beatriz faleceu em 2 de Abril de 1527.
9. Guiomar Escórcio, casada na vila de Machico, na Ilha da Madeira, com Henrique Fernandes Lordello, filho de João Fernandes Lordello e de Isabel Teixeira.


                                      Brasão oficial da Família ou Clã  Drummond

Diogo Drummond

  • Diogo Drummond era chamado de Escórcio, por seu pai ter vindo da Escócia. Estima-se seu nascimento em 1458. Era Padre e teve 3 filhos de Joana Fernandes, que fez reconhecer como legítimos. Era mercador nos Açores e morava na rua direita, Funchal (Madeira). Fez testamento em 17 de Outubro de 1517, na quinta de seu cunhado Antão Álvares de Carvalho (situada atrás da capela de São José) e faleceu 4 dias depois.
Sua irmã Catarina Drummond casou-se com Gaspar Gonçalves Ferreira e teve uma filha chamada Mécia Lourenço Drummond.
Ora ocorreu que Diogo teve uma filha chamada Joana, mesmo nome da esposa dele. Esta ficou conhecida como Joana Escórcia, prima de Mécia. Joana casou-se com o filho de sua prima Mécia, João Gonçalves Drummond. O Casal teve um filho, que será descrito a seguir:
Os Drummonds chegam ao Brasil
João Gonçalves Drummond e Joana Escórcia foram pais de Manoel da Luz Escórcio Drummond. Aponta-se seu nascimento para o ano de 1525, em Santa Cruz, Funchal, Ilha da Madeira. O capitão Manoel veio ao Brasil e em São Vicente foi tabelião. Também foi capitão da fortaleza (presídio) de Santos. Enviuvando em São Vicente, casou uma segunda vez e se recolheu para o Rio de Janeiro com seu genro João de Sousa Botafogo".

João Gonçalves Drummond, nascido na Ilha Madeira, emigrou para o Brasil, especificamente para a Bahia, pelos anos de 1550, casando-se com Martha de Souza, fidalga da família Souza do Prado. O casal foram pais de:
Capitão Antônio de Souza Drummond, nascido em Ilhéus na Bahia. O capitão casou em Salvador com Joana Barbosa, nascida nesta cidade e falecida em 27 de janeiro de 1621. Joana Barbosa é bisneta por parte materna de Diogo Álvares Corrêa, o náufrago português Caramuru, ícone da história brasileira.
Melchiór de Souza Drummond, nascido na Bahia, onde casou a 18 de agosto de 1581 com Mícia D'Armas, filha de Luiz D'Armas e de D. Catarina Jacques, portugueses e senhores de engenho em Contegipe-BA. Melchiór e Mícia tiveram três filhas: Marta de Souza, Ana de Souza e Catarina de Souza. Somente a descendência da última nos interessa.
Catarina de Souza nasceu na Bahia e faleceu no dia 31 de agosto de 1649, sendo sepultada no convento do Carmo. Casou em 13 de maio de 1603 com Eusébio Ferreira, nascido no Porto Santo, Ilha Madeira, Portugal. Eusébio faleceu no dia 1º de junho de  1636 e foi filho de Leão Ferreira e de D. Maria de Souza. Catarina e Eusébio tiveram 7 filhos, entre eles Maria de Souza. Maria de Souza nasceu na Bahia e casou-se com Rui Carvalho Pinheiro, nascido em Portugal no ano de 1586 e emigrado em tenra idade para o Brasil, falecendo na Bahia no dia 31 de março de 1645, sendo irmão de Nicolau Carvalho Pinheiro e de Manuel Pinheiro Carvalho. Tiveram apenas duas filhas:
1-1 Catarina de Souza que foi casada com o Dr. João de Góis de Araújo, ouvidor geral do civil e desembargador da Relação Pública da Bahia;
1-2 Violante Carvalho Pinheiro, nascida na Bahia e casada no dia 11 de setembro de 1662 com o cap. João da Silva Vieira, nascido na freguesia da Sé, Ilha Madeira, filho de Jerônimo Vieira Tavares e de Catarina Machado.
Violante e o cap. João são pais de Antônio Carvalho Tavares, supracitado na página anterior, sendo este bisavô de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros, marido de Margarida de Negreiros.

De João Escócio Drummond descendem, no Brasil, entre muitas outras, as famílias, radicadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo  - "Negreiros da Cunha Matos" e "Negreiros Castro", e seus sub-ramos: "Monteiro de Barros", "Negreiros Saião Lobato", "Manso Saião", "Manso da Costa Reis", "Miranda Ribeiro", "Nogueira da Gama", "Monteiro de Castro", "Monteiro da Silva", "Moretzsohn", "Oliveira Castro", "Cata Preta", "Galvão de São Martinho", "Monteiro Rezende", "Magalhães Pinto", "Monteiro Lins", etc.

Minha meta agora, mais do que nunca é conhecer o berço de meus ancestrais - a bela Escócia!!

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Fonte: 

Henrique Henriques de Noronha. Nobiliário da Ilha da Madeira. Vol. II (Carvalho de São Gil), pág. 11; (Drummond Escórcio), pág. 24; (Ferreira), pág. 37,38; Vol. III (Teixeira), pág. 72-v.

Site de Genealogia - Roglo (Manuel Abranches de Soveral).

Site da Internet da Geneall.Net (citando como fonte Vasco de Bittencourt de Faria Machado e Sampaio. Ascendência e Descendência de Nicolau de Bittencourt).

https://www.electricscotland.com/webclans/dtog/drummon2.html

http://genealogiadasgeraes.blogspot.com/2013/11/os-drummonds-da-madeira-e-as.html

http://genealogiadasgeraes.blogspot.com/2013/11/a-correspondencia-entre-os-drummonds-da.html

http://livrozilla.com/doc/559525/xvi.-drummond

https://martin.romano.org/ps05/ps05_405.htm



 


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Qual a importância de relembrar nossos ancestrais?

 


Você alguma vez já parou para pensar quantas pessoas foram necessárias nascerem para você estar aqui hoje? Se nunca pensou, pare e conte...avós, bisavós, trisavós, tetravós, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono, décimo avôs, enfim, a cada geração o número dobra. Somos o resultado da união e amor de muitas pessoas, muitas histórias, experiências, aprendizados, erros, acertos, realizações, fracassos. Nossas raízes são profundas e é a partir dela que fomos criados.

Quando falamos de raízes, vinculamos a laços familiares, local de nascimento ou residência, não é mesmo? Nos lembramos das pessoas que participaram da nossa história fisicamente, e muitas vezes nos esquecemos daqueles que não puderam estar vivos enquanto nascíamos, nossos antepassados mais longínquos (avós, bisavós, trisavós, sejam maternos ou paternos).

Quando relembramos, ou viajamos na nossa história até nossos antepassados, estamos incluindo eles no nosso sistema e automaticamente nos fortalecendo emocionalmente, preparando nosso interno, nossa intimidade, para o externo (novas trocas). A conexão com o nosso passado existe independente da nossa vontade. Nós somos o resultado de milhares de anos de acontecimentos. Somos o resultado de milhares de pessoas que estão em nossas células, incorporadas. De cada alimento que já existiu sobre a terra. Nós somos o resultado da temperatura e da umidade, dos povos que se juntaram, das pessoas que nasceram antes e que morreram. Toda a história está em nós, nossos genes e na nossa memória celular.

É necessário para nossa evolução nos reconectarmos com nossos ancestrais, com nossa história, com a linha que vem tecendo a trajetória da nossa vida e das pessoas que compõem nossa vida. Pela reconexão curarmos feridas imemoriais, transformamos em positivo as heranças negativas que carregamos mesmo sem conhecimento, liberamos nossa alma e nossa mente para seguir rumo ao horizonte, reforçamos nossas raízes na mesma medida em que ganhamos mais asas.

Caso você conheça seus antepassados, até a segunda, terceira, quarta… quem sabe até a quinta geração passada, talvez você tenha bastante facilidade de se reconhecer nessa trajetória. Caso você não saiba, não conheça, isso não importa. Nos reconectamos com nossa memória do passado por meio de nossa alma, que jamais morre e cuja memória jamais se apaga.

Saiba que nossos antepassados, ainda hoje, Influenciam nossas escolhas, criam e apagam nossos medos, sonhos, impulsos. Também a nossa etnia, nossas crenças e inspirações. É necessário perdoar nossos antepassados e, ao mesmo tempo, honrá-los por permitirem que estejamos hoje, aqui.

Quanto mais conhecemos o nosso passado, melhor vivemos o presente e podemos projetar o futuro. Recordamos o passado não para ficarmos lamentando e lamuriando, mas para aprendermos e crescermos com as experiências. Os nossos antepassados representam a nossa história de vida.

Nossa história de vida não começou no dia em que nascemos ou quando fomos gerados no ventre de nossa mãe, mas sim com nossos pais, avós, bisavós e assim por diante.

Eu faço questão de saber de onde vim, de que lugar vieram os meus antepassados. Tudo isso é muito importante para eu me conhecer melhor, para entender os conceitos, para entender a vida que eu levo, o meu temperamento e a minha própria história. Eu não conheço a história para recriminá-la, eu reconheço a história para transformá-la. Sou a continuidade que precisa seguir adiante ou sou a continuidade que precisa transformar e mudar o rumo da história. Eu não posso negá-la, preciso assumi-la. Conhecer nossos ancestrais nos ajudará a nos conhecermos e superarmos nossos desafios.

Atualmente há muitos filmes e séries tratando do tema Ancestralidade, e mostrando a importância deste debate.

Você tem algum filme ou série que gostaria de indicar? Deixe seu comentário, faremos uma pesquisa e publicaremos aqui estas sugestões. Um deles é OUTLANDER,  a história começa com uma pesquisa genealógica.


Fonte: https://www.jrmcoaching.com.br/blog/ancestralidade-a-importancia-de-honrar-os-que-vieram-antes-de-nos/

https://www.cloudcoaching.com.br/a-importancia-dos-seus-antepassados/

https://www.cancaonova.com/homilia-capa/os-nossos-antepassados-representam-a-nossa-historia-de-vida/

terça-feira, 29 de março de 2016

FamilySearch

O site www.familysearch.org.br oferece uma variedade de ferramentas para registrar sua Hïstória da Família, pesquisar  registros Hïstóricos, documentos e genealogias, além de resgistrar sua Àrvore Familiar.
Uma das últimas novidades é a a Árvore Genealógica para imprimir e emoldurar, basta clicar em Lembranças e optar por um dos gráficos disponíveis, salvar e imprimir.
Aqui alguns dos modelos disponíveis:



segunda-feira, 20 de abril de 2015

História de Bagé, RS



A historiadora Elizabeth Macedo de Fagundes, médica em Bagé RS, apresenta este vídeo que conta um pouco de nossa história através de um belo acervo de fotos antigas.








O vídeo acima mostra um pouco de uma das passagens mais sangrentas da história do Rio Grande do Sul - a Revolução Federalista de 1893, que já foi citada em outro post neste blog por fazer parte de minha história pessoal familiar.


Expressões como maragato e pica-pau nasceram como formas depreciativas de se referenciar adversários políticos.


Contudo, muitos destes apelidos e xingamentos acabaram se tornando como forma de identificação, aceita pelos próprios depreciados. Isso aconteceu, por exemplo, com os farroupilhas, que eram chamados por este apelido pelos imperiais, por não possuírem uniforme militar, e lutarem com roupas "esfarrapadas". O nome virou símbolo dos revoltosos. No caso do Gumercindo Saraiva, tanto ele quanto seu irmão Aparício Saraiva, aderiram à Joca Tavares para combater o governo de Júlio de Castilhos. 


Popularizou-se, através da historiografia, que o lenço vermelho indica que o soldado era maragato, mas isto é mais uma lenda, pois o que fazia mesmo diferença era a posição política. Encare a expressão MARAGATO como seguidor de Joca Tavares e PICA-PAU como "castilhista", no caso da Revolução Federalista. Aqui, o link para uma foto verdadeira de Gumercindo e seu irmão Aparício, que não usavam lenços vermelhos, pois eram do partido "blanco" do Uruguai, mas que aqui eram maragatos dos quatro costados: 




(colaboração de um gaúcho no youtube.com)


Os termos Maragatos, Pica-paus e Chimangos não surgiram durante a Revolução Farroupilha (1835-1845), mas sim durante as Revoluções Federalistas ocorridas no sul do país após a proclamação da república.
Na primeira revolução (1893-1895) entre os partidários federalistas (maragatos), liderados por Gaspar Silveira Martins e os republicanos (pica-paus) seguidores de Júlio Prates de Castilhos, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, surgiram os termos maragato e pica-pau. 

O termo maragato foi a alcunha pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos federalistas, liderados por Gaspar da Silveira Martins, que deixaram o exílio no Uruguai e entraram no Rio Grande do Sul à frente de um exército. Como o exílio havia ocorrido em uma região do Uruguai colonizada por pessoas originárias da Maragateria (Espanha) que tinham hábitos semelhantes aos dos ciganos, os republicanos então, buscando caracterizar uma identidade estrangeira e mercenária aos federalistas, os apelidaram de maragatos. O lenço vermelho os identificava.

O termo pica-pau foi uma alcunha aplicada pelos federalistas aos republicanos que apoiavam o governo central e teria surgido em função das listras brancas do topete do pássaro, pois os governistas usavam chapéus com divisas brancas, que lembravam o topete do pica-pau e lenço de cor verde ao pescoço.

A cor verde era dos partidários do Império (pica-paus), mais tarde o general Flores da Cunha, ao fundar o Partido Republicano Liberal, adotou o lenço branco (chimango).
Já o termo chimango ou ximango surgiu no século XX. O chimango é uma ave de rapina, falconídea, semelhante ao carcará. Esse cognome, também depreciativo, foi dado pelos federalistas, liderados por Joaquim Francisco de Assis Brasil ao governistas do Partido Republicano Rio-grandense (PRR) na Revolução de 1923. 
O lenço de cor branca identificava os seguidores republicanos liderados por Antônio Augusto Borges de Medeiros.
Devido a essas e outras revoluções posteriores, no Rio Grande do Sul, os lenços vermelho e branco tornaram-se, respectivamente, como a representação de duas “bandeiras” ou ideais políticos, um significando a oposição ao governo e o outra a situação. 
No meio tradicionalista, muitos consideram essas duas cores, mais a preta do luto, como as únicas representativas da indumentária gaúcha sul-riograndense.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Como Organizar Minha História Pessoal

Parte importante na História da Família é a preservação de nossa própria história.
Mas como fazer?
A fim de conhecermos algo a respeito de alguém usamos a ferramenta da entrevista, esse recurso também pode ser usado conosco mesmos.
Mas o que é uma entrevista?


Podemos ver entrevistas na televisão e ouvi-las no rádio: um entrevistador qualificado orienta o entrevistado para que ele se abra e converse sobre o assunto escolhido. Uma boa entrevista é interessante de ouvir e de participar. As melhores entrevistas parecem uma conversa espontânea; o entrevistador orienta o debate e pode fazer perguntas, mas não domina nem impede as respostas do entrevistado. As
boas entrevistas têm uma direção específica, mas também deixam espaço para pensamentos inesperados.

A captura de suas histórias de vida por meio de uma série de entrevistas pessoais é uma ótima maneira de criar uma história pessoal. 
Você pode deixar as entrevistas em seu formato gravado, ou pode transcrevê- las e alterá-las para criar uma narrativa para um livro. 
De qualquer forma, o processo é geralmente mais fácil e consome menos tempo do que escrever sua história pessoal desde o início.


POR QUE EU GOSTARIA DE ME ENTREVISTAR?
A maioria das pessoas, ao pensar em uma entrevista de história pessoal, pensa em ser entrevistado por um
amigo, parente ou historiador profissional. A ideia de Autoentrevistar-se pode parecer um pouco maluca a princípio. Mas há muitos bons motivos para levar em consideração:
Conveniência. Você pode escolher quando, onde e como gravar; não precisa depender da programação ou da disponibilidade de outra pessoa. Pode trabalhar em seu próprio ritmo e abordar apenas as questões que são importantes para você.
Sentir-se à vontade Algumas pessoas se sentem mais à vontade para falar em um gravador, quando estão sozinhas: não há ninguém presente para julgá-las ou contradizê-las, e elas não se sentem pressionadas a entreter. No entanto, algumas pessoas falam com mais clareza e animação se tiverem público, nem que seja de uma única pessoa. Se você não tiver certeza, experimente ambos os métodos e veja qual lhe agrada. (Caso tenha público, certifique-se de que seja uma pessoa de sua confiança, alguém com quem você possa ficar relativamente desinibido. Muitas vezes, pode ser mais fácil falar com um estranho ou com um historiador profissional do que com um ente querido próximo. )
Intimidade com o entrevistado Afinal de contas, quem mais conhece você do que você mesmo? E
quem entende melhor o que você deseja alcançar com sua história pessoal?
É como pintar um autorretrato. Essa é uma oportunidade para você se visualizar e contar sua história
aos outros. Como você vê o mundo? Como você se vê?




COMO ME PREPARAR PARA ESSA ENTREVISTA?


Um bom entrevistador é bem familiarizado com seu assunto, tendo se preparado antes da entrevista com
estudo e pesquisa. A preparação é muito importante ao Autoentrevistar-se; vai focá-lo na tarefa e impedi-
lo de divagar.
 Um bom entrevistador geralmente começa com algo que o deixe à vontade para falar para depois chegar à essência do que deve ser compartilhado — faça o mesmo.

Compreenda sua PERSPECTIVA — Seu ponto de vista e atitude em relação a algo.
O motivo pelo qual alguém vai querer ouvi-lo é porque você tem algo valioso a oferecer. Esse valor vem de sua perspectiva. É importante compreender-se e saber qual é a sua visão do mundo. 

O que você aprendeu com determinada experiência? 
Como isso o transformou? Por quê? Como você se sentiu? 
O que você
pode compartilhar?
Determine seu propósito, público e abrangência.

Propósito: porque você está contando a história de sua vida? O que espera realizar? Escreva seu propósito e consulte-o com frequência. Seu propósito vai ajudar a orientar o que você fala em sua entrevista.

Público: Com quem você está falando? 
O que podem querer saber sobre você? 
Quem vai ouvir ou ler o que você tem a dizer? 
Indique claramente para quem é destinada a sua história pessoal. Isso pode ajuda-lo a visualizar e simular que você está conversando com essa pessoa ou pessoas como se elas estivessem ali. 
Qual o seu relacionamento com os que vão ouvir? 
Fale em sua própria voz.
Não tente ser ou parecer outra pessoa. 
Sua verdadeira voz o conectará a seu ouvinte/leitor.

Abrangência: Sobre o que você vai falar?
 Quão amplo ou estreito é o assunto?
 Restrinja o foco e seja o mais específico possível. 
Não tente contar toda a sua vida de uma só vez.

Trace uma linha do tempo de sua vida. Reserve um tempo antes da entrevista para refletir sobre pessoas, lugares e acontecimentos em sua vida e anote-os em uma linha do tempo. Basta anotar tudo o que vem à mente por enquanto; depois você vai restringir o foco.

Revise as perguntas que despertam lembranças. Os sites StoryCorps e Family Search, entre outros, têm ótimas listas de perguntas. Destaque aquelas sobre as quais talvez queira falar.

Reveja suas fotos Suas fotos podem ajuda-lo a lembrar-se de histórias e despertar um fluxo de lembranças. Veja rapidamente suas fotos e selecione apenas as que se relacionam a seu propósito, público e abrangência e tome notas.

Selecione e priorize suas histórias. Anote as ideias mais importantes de sua linha do tempo, reflexões e perguntas que despertam a memória. O que pede para ser contado? O que despertaria a curiosidade de outras pessoas? 

Faça uma lista de 3 a 10 melhores histórias. Dê um título provisório para cada
história e faça anotações que possa consultar na entrevista.

Conte uma história. 
Histórias conectam. Compartilhe o que deseja em forma de história. Não pregue ou diga a seu público-alvo o que pensar. Deixe-os tirarem suas próprias conclusões.
Seja você mesmo. Converse como se estivesse compartilhando suas história com alguém. Se está contando uma história engraçada, seja engraçado. Se for algo sério, seja sério. Deixe o seu verdadeiro eu vir à tona.

Atenha-se ao ponto. 
Saiba o que quer dizer. O que quer que o ouvinte/leitor saiba? Como você quer que
se sintam? Não divague. Compartilhe sua vida uma história de cada vez.
Fique à vontade. Encontre um lugar reservado, tranquilo e sem distrações. Elimine tanto quanto possível os ruídos ao redor (desligue refrigeradores barulhentos, ventiladores, etc.). 
Pegue um pouco de água, lenços e uma poltrona confortável. (Um carro estacionado numa rua tranquila pode se tornar um bom estúdio de gravação). 
Depois, é só começar a contar uma história de cada vez.

A preparação é 80% do trabalho, MAS... quando tiver uma ideia na cabeça não pense demais. Relaxe, tenha uma boa noite de sono, faça uma caminhada ou algo para tirar sua mente desse processo por algum tempo antes de começar.

Então, conte-a de modo descontraído e natural. Deixe suas palavras fluírem naturalmente como se estivesse falando a uma pessoa real, que está ali com você — eles estarão.

É possível me autoentrevistar?
Sim, é possível! Sugerimos aqui alguns passos para isso:


Você pode dizer formalmente seu nome, data e local da entrevista, ou simplesmente começar a falar. 
É 
importante deixar claro quem você é a qualquer público atual e futuro.





Mãos a obra!





Depois de pronto, distribua a seus filhos e parentes, será um presente de grande valor!!




A Importância da Ancestralidade: Raízes que Moldam o Desenvolvimento Humano e seus Reflexos na Atualidade.

Desde tempos imemoriais, a humanidade tem sido profundamente influenciada por suas raízes ancestrais. A ancestralidade, que não abrange ...