sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

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Ávila - uma cidade medieval

“Alma, hás de buscar-te em mim/ e a mim hás de buscar-me em ti.” Tais versos religiosos escritos por Santa Teresa de Jesus sobre sua relação com o divino podem também ser dedicados à cidade de Ávila, na Espanha, onde ela nasceu, cresceu e iniciou sua obra sagrada, e o que ela provoca naquele que a visita. A aproximação poética com a cultura medieval persistente em cada um dos monumentos e nas rotas históricas do lugar é uma forma de busca mútua pela vida que cada uma daquelas pedras testemunhou no decorrer dos séculos. A cidade de Ávila é uma das menos populosas da Espanha, contado com aproximadamente 60 mil habitantes e a 131 metros do nível do mar. A cidade tem no turismo uma de suas principais fontes de renda. Uma viagem no tempo começa assim que se cruza uma das nove portas da muralha para o perímetro dos dois quilômetros e meio de extensão e oitenta e oito torres. Uma transposição de realidade que poucos lugares permitem pode ser vista a partir apenas de suas construções, que incluem ainda um circuito (também tombado pela Unesco) de igrejas românicas, palácios de algumas das famílias nobres espanholas e a Catedral del Salvador, cuja abside está integrada à fortificação. Existem várias cidades medievais muradas pelo interior da Europa. A cidade de Ávila, a mais alta de Espanha, possui as mais extensas muralhas medievais existentes no país, que atingem cerca de dois quilómetros e meio de comprimento e uma altura média de 12 metros. Estas muralhas dão um contributo fundamental para criar a ambiência medieval característica desta cidade, de raízes celtas. A datação da sua construção é bastante discutível, pois há autores que apontam para uma data anterior a 1090 e outros que consideram mais plausível a segunda metade do século XII. Uma das maiores e mais conservadas muralhas da Europa, construída por Raimundo de Borgonha ainda no séc. XI, a ideia é que ela fosse impenetrável. São mais de dois quilômetros de muros protegendo uma cidade linda, repleta de praças, palácios, igrejas e casas. Uma cidade pequena mas de muita história que faz parte da comunidade autónoma de Castela e Leão. As cintas de muralha compõem-se de nove portas, entre as quais se destaca a porta de Cármen e 82 torreões. A estrutura das muralhas e o reaproveitamento da pedra utilizada na construção denotam uma influência romana, o que é perfeitamente compreensível devido à forte presença deste povo na Península Ibérica. Tem cerca de 2,5 km de extensão, com 87 torres, nove portões e duas pequenas portas. As paredes têm 3 m de espessura e 12 m de altura. No interior deste recinto está localizada uma igreja erigida entre os séculos XII a XIV, integrada no sistema defensivo, conciliando o carácter religioso com o militar. Durante o período da Reconquista a muralha foi fundamental para esta cidade, que constituía a fronteira com o mundo islâmico. Ávila é Património da Humanidade protegido pela Unesco em 1985 e considerada por muitos, como uma das cidades muralhadas mais belas do mundo. A cidade faz parte da Rede Espanhola do Bairro Judeu desde 2005, oferecendo aos turistas uma série de rotas. O seu património cultural é o resultado de sua história, arquitetura, pessoas e paisagens. Localiza-se no Centro-Oeste espanhol e integra a comunidade autônoma de Castilha e León. Situada a 1.131 m de altitude, Está a 113Km de Madrid e 121Km de Valladolid. Justamente por isso, uma ótima dica é começar a cidade através dos mirantes e a nossa sugestão é conhecer “Los 4 postes”. Como o nome sugere, o mirante é constituído por 4 colunas, e elas são do século XV e possuem mais de 5m, criando uma atmosfera ainda mais interessante ao lugar. Uma vez lá em cima, há uma vista panorâmica belíssima, não só da cidade como também do muro que, como poucos lugares no mundo, cerca o local inteiramente. O muro medieval é composto por 87 torreões e 9 portas, tem extensão de 2516 metros sendo que 1700m podem ser visitados. Como muitas cidades espanholas, Ávila era o lar de judeus, muçulmanos e cristãos. E fez parte de muitas cruzadas durante a perseguição da Igreja Católica. Altiva, adaptada às irregularidades do terreno sobre o qual se ergueu, a construção é o melhor exemplo da arquitetura militar em estilo românico na Espanha e modelo único da influência medieval na Europa. Seu traçado é fundamental para compreender a cidade para a qual serviu como defesa militar, cinturão sanitário, fronteira fiscal e suporte de outras edificações, cinturão sanitário, fronteira fiscal e suporte de outras edificações. Origem dos sobrenomes Ávila e Dávila ou D'Avila Sobrenome ibérico toponímico, com origem na cidade espanhola de Ávila, em Castela. Antes chamada de Abula, Abulia ou Avela, o vocábulo viria do nome germânico Abila ou Awila – este mesmo prenome daria origem ao nome da cidade de Avilés, Astúrias, e também ao sobrenome Avilés ou Avilez. O asturiano dom Vasco Ximeno estava entre os cavaleiros levados por dom Raimundo de Borgonha (1070-1107), genro do rei dom Afonso VI de Leão e Castela (1047-1109), para povoar a recém-conquistada Ávila, tomada pelos castelhanos aos mouros. Dom Vasco era casado com dona Olalha Garcez, com quem teve os filhos Ximeno, Fortun e Ximena Vasques, esposa de Fernão Lopes Trilho, alcaide de Ávila. Dom Ximeno Vasques foi governador de Ávila e dele descem gerações de governadores da cidade, de onde tomaram o sobrenome. Durante o século 15 passaram a Portugal os irmãos Antão e João Gonçalves de Ávila, filhos de João Sanches de Bittencourt, netos de dona Elvira de Ávila e Jorge de Bittencourt. João Gonçalves de Ávila serviu na África, se estabelecendo mais tarde na ilha Terceira, onde casou com Leonor Álvares e deixou geração. Seu irmão Antão Gonçalves de Ávila também se dirigiu para o arquipélago açoriano, onde casou com Inês Gonçalves de Antona. Alguns Ávila em Portugal descendem de Afonso Lopes de Ávila, fidalgo castelhano que deixou a Espanha por ter cometido assassinatos. Da Península Ibérica e dos Açores, o sobrenome passou ao Brasil em várias épocas e lugares. O primeiro a chegar foi Garcia de Souza d’Ávila (1528-1609), que segundo alguns seria filho bastardo de Tomé de Souza (1503-1579), o primeiro governado-geral do Brasil (1549-53). Almoxarife de Salvador e construtor da Casa da Torre, na Praia do Forte, Garcia foi o homem mais poderoso da Bahia quinhentista. Os Ávila também chegaram ao sul e ao sudeste do Brasil, destes tenho ancestralidade, que saíram de Portugal e vieram para o sul do Rio Grande do Sul, no início do século XIX. O sobrenome também foi adotado por famílias judaicas. Entre alguns nomes, citamos Diego Arias d’Ávila, ministro do rei dom Henrique IV de Castela (1425-74), e Jacob de Ávila, condenado pela Inquisição em 1487. No Brasil, Jehosuah Ysrael de Ávila era membro da congregação Tzur Israel (1648-54), em Recife, durante o período holandês. Outros nomes aparecem entre os cristãos-novos, judeus convertidos à força, ao longo do século 18, principalmente na Bahia. Entre algumas personalidades com este sobrenome, destacamos o poeta Affonso Ávila (1928-2012), o humorista Walter d’Ávila (1911-1996) e o jornalista Roberto d’Ávila.
Fonte: https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/avila/ https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$muralhas-de-avila-(seculos-xi-xii) https://guiabrasileiroportugal.com/2019/04/24/salamanca-avila-e-segovia/ www.nuralldeavila.com

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