sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Como Organizar Minha História Pessoal

Parte importante na História da Família é a preservação de nossa própria história.
Mas como fazer?
A fim de conhecermos algo a respeito de alguém usamos a ferramenta da entrevista, esse recurso também pode ser usado conosco mesmos.
Mas o que é uma entrevista?


Podemos ver entrevistas na televisão e ouvi-las no rádio: um entrevistador qualificado orienta o entrevistado para que ele se abra e converse sobre o assunto escolhido. Uma boa entrevista é interessante de ouvir e de participar. As melhores entrevistas parecem uma conversa espontânea; o entrevistador orienta o debate e pode fazer perguntas, mas não domina nem impede as respostas do entrevistado. As
boas entrevistas têm uma direção específica, mas também deixam espaço para pensamentos inesperados.

A captura de suas histórias de vida por meio de uma série de entrevistas pessoais é uma ótima maneira de criar uma história pessoal. 
Você pode deixar as entrevistas em seu formato gravado, ou pode transcrevê- las e alterá-las para criar uma narrativa para um livro. 
De qualquer forma, o processo é geralmente mais fácil e consome menos tempo do que escrever sua história pessoal desde o início.


POR QUE EU GOSTARIA DE ME ENTREVISTAR?
A maioria das pessoas, ao pensar em uma entrevista de história pessoal, pensa em ser entrevistado por um
amigo, parente ou historiador profissional. A ideia de Autoentrevistar-se pode parecer um pouco maluca a princípio. Mas há muitos bons motivos para levar em consideração:
Conveniência. Você pode escolher quando, onde e como gravar; não precisa depender da programação ou da disponibilidade de outra pessoa. Pode trabalhar em seu próprio ritmo e abordar apenas as questões que são importantes para você.
Sentir-se à vontade Algumas pessoas se sentem mais à vontade para falar em um gravador, quando estão sozinhas: não há ninguém presente para julgá-las ou contradizê-las, e elas não se sentem pressionadas a entreter. No entanto, algumas pessoas falam com mais clareza e animação se tiverem público, nem que seja de uma única pessoa. Se você não tiver certeza, experimente ambos os métodos e veja qual lhe agrada. (Caso tenha público, certifique-se de que seja uma pessoa de sua confiança, alguém com quem você possa ficar relativamente desinibido. Muitas vezes, pode ser mais fácil falar com um estranho ou com um historiador profissional do que com um ente querido próximo. )
Intimidade com o entrevistado Afinal de contas, quem mais conhece você do que você mesmo? E
quem entende melhor o que você deseja alcançar com sua história pessoal?
É como pintar um autorretrato. Essa é uma oportunidade para você se visualizar e contar sua história
aos outros. Como você vê o mundo? Como você se vê?




COMO ME PREPARAR PARA ESSA ENTREVISTA?


Um bom entrevistador é bem familiarizado com seu assunto, tendo se preparado antes da entrevista com
estudo e pesquisa. A preparação é muito importante ao Autoentrevistar-se; vai focá-lo na tarefa e impedi-
lo de divagar.
 Um bom entrevistador geralmente começa com algo que o deixe à vontade para falar para depois chegar à essência do que deve ser compartilhado — faça o mesmo.

Compreenda sua PERSPECTIVA — Seu ponto de vista e atitude em relação a algo.
O motivo pelo qual alguém vai querer ouvi-lo é porque você tem algo valioso a oferecer. Esse valor vem de sua perspectiva. É importante compreender-se e saber qual é a sua visão do mundo. 

O que você aprendeu com determinada experiência? 
Como isso o transformou? Por quê? Como você se sentiu? 
O que você
pode compartilhar?
Determine seu propósito, público e abrangência.

Propósito: porque você está contando a história de sua vida? O que espera realizar? Escreva seu propósito e consulte-o com frequência. Seu propósito vai ajudar a orientar o que você fala em sua entrevista.

Público: Com quem você está falando? 
O que podem querer saber sobre você? 
Quem vai ouvir ou ler o que você tem a dizer? 
Indique claramente para quem é destinada a sua história pessoal. Isso pode ajuda-lo a visualizar e simular que você está conversando com essa pessoa ou pessoas como se elas estivessem ali. 
Qual o seu relacionamento com os que vão ouvir? 
Fale em sua própria voz.
Não tente ser ou parecer outra pessoa. 
Sua verdadeira voz o conectará a seu ouvinte/leitor.

Abrangência: Sobre o que você vai falar?
 Quão amplo ou estreito é o assunto?
 Restrinja o foco e seja o mais específico possível. 
Não tente contar toda a sua vida de uma só vez.

Trace uma linha do tempo de sua vida. Reserve um tempo antes da entrevista para refletir sobre pessoas, lugares e acontecimentos em sua vida e anote-os em uma linha do tempo. Basta anotar tudo o que vem à mente por enquanto; depois você vai restringir o foco.

Revise as perguntas que despertam lembranças. Os sites StoryCorps e Family Search, entre outros, têm ótimas listas de perguntas. Destaque aquelas sobre as quais talvez queira falar.

Reveja suas fotos Suas fotos podem ajuda-lo a lembrar-se de histórias e despertar um fluxo de lembranças. Veja rapidamente suas fotos e selecione apenas as que se relacionam a seu propósito, público e abrangência e tome notas.

Selecione e priorize suas histórias. Anote as ideias mais importantes de sua linha do tempo, reflexões e perguntas que despertam a memória. O que pede para ser contado? O que despertaria a curiosidade de outras pessoas? 

Faça uma lista de 3 a 10 melhores histórias. Dê um título provisório para cada
história e faça anotações que possa consultar na entrevista.

Conte uma história. 
Histórias conectam. Compartilhe o que deseja em forma de história. Não pregue ou diga a seu público-alvo o que pensar. Deixe-os tirarem suas próprias conclusões.
Seja você mesmo. Converse como se estivesse compartilhando suas história com alguém. Se está contando uma história engraçada, seja engraçado. Se for algo sério, seja sério. Deixe o seu verdadeiro eu vir à tona.

Atenha-se ao ponto. 
Saiba o que quer dizer. O que quer que o ouvinte/leitor saiba? Como você quer que
se sintam? Não divague. Compartilhe sua vida uma história de cada vez.
Fique à vontade. Encontre um lugar reservado, tranquilo e sem distrações. Elimine tanto quanto possível os ruídos ao redor (desligue refrigeradores barulhentos, ventiladores, etc.). 
Pegue um pouco de água, lenços e uma poltrona confortável. (Um carro estacionado numa rua tranquila pode se tornar um bom estúdio de gravação). 
Depois, é só começar a contar uma história de cada vez.

A preparação é 80% do trabalho, MAS... quando tiver uma ideia na cabeça não pense demais. Relaxe, tenha uma boa noite de sono, faça uma caminhada ou algo para tirar sua mente desse processo por algum tempo antes de começar.

Então, conte-a de modo descontraído e natural. Deixe suas palavras fluírem naturalmente como se estivesse falando a uma pessoa real, que está ali com você — eles estarão.

É possível me autoentrevistar?
Sim, é possível! Sugerimos aqui alguns passos para isso:


Você pode dizer formalmente seu nome, data e local da entrevista, ou simplesmente começar a falar. 
É 
importante deixar claro quem você é a qualquer público atual e futuro.





Mãos a obra!





Depois de pronto, distribua a seus filhos e parentes, será um presente de grande valor!!




sábado, 1 de novembro de 2014

Usando o Google como ferramenta de pesquisa



Neste vídeo encontramos explicação de como usar o Google para pesquisar, tanto para iniciantes como para genealogistas experientes.

A Importância da Ancestralidade: Raízes que Moldam o Desenvolvimento Humano e seus Reflexos na Atualidade.

Desde tempos imemoriais, a humanidade tem sido profundamente influenciada por suas raízes ancestrais. A ancestralidade, que não abrange ...